Melhoramento Genético de Pinus Visando a Produção de Resina

MELHORAMENTO GENÉTICO DE PINUS VISANDO A PRODUÇÃO DE RESINA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Por: Priscilla Antonelli, MSc, Engª Florestal
O Brasil é o segundo maior produtor de resina do mundo, sendo as regiões sul e sudeste o maior polo de plantios florestais de espécies do gênero Pinus. Dentre as espécies do gênero Pinus, o P. elliottii é a principal espécie utilizada na produção comercial de resina, responsável por cerca de 64% da produção nacional. Recentemente, plantios do híbrido P. elliottii X P. caribaea vem ganhando destaque pela sua maior produtividade em biomassa, sem excluir a qualidade da resina, que se assemelha a dos seus parentais. É de consenso entre os pesquisadores que o caráter produção de resina é altamente herdável e permite um expressivo melhoramento genético mediante seleção criteriosa das matrizes produtoras de semente. Em P. elliottii, foi estimada a herdabilidade da produção de resina da ordem de até 90% no sentido amplo. A maioria dos povoamentos sob exploração de resina é constituída de material genético pouco melhorado, nesse aspecto, existe uma grande oportunidade para aumentar a produtividade nas próximas gerações, mediante avanços gradativos acumulados a partir da base genética atualmente disponível, conforme ilustrado na figura abaixo.

Resina: Produto florestal ou químico?

Eis a questão...A resina de pinus ou oleoresina, é um "produto florestal não-madeireiro" cuja composição química, deriva em produtos que são considerados produtos químicos - colofônia/breu, terebintina, em um segundo fracionamento obtém-se os derivados - resinas maleicas , resinas fumáricas, hidrogenadas, ésteres, óleo de pinho, etc..

Em princípio, a resina pode ser considerada uma commoditie agroflorestal, assim como a borracha (látex).
A resina in natura não possui FISPQ (ficha de segurança para produtos químicos), assim como o breu e outros derivados possuem.
Existe o MSDS (Material Safety Data Sheet)** para casos de exportação.
**Para produzir um MSDS da sua goma resina, entre em contato conosco.
contato@bubna.com.br


Foto: Resina de Pinus elliottii, colhida em Apiaí-SP, Thannar Bubna.

A Terceirização foi sancionada, e agora?

Veja:



Em que isso pode influenciar as operações de resinagem no Brasil?
Havendo a possibilidade de terceirizar atividades fim dentro de uma empresa de resinagem, é possível planejar quais as atividades serão exercidas pela empresa, e quais podem ser realizadas por uma empresa terceirizada, melhorando assim a gestão do negócio.
Exemplo.
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Sua empresa pode ter a equipe de gestão e produção:
-Gerentes, encarregados, líderes de equipe
-Equipe de estria e coleta.
Pode terceirizar:
Equipe de remoção de tambores, fechamento, carregamento.
Equipe de Segurança do Trabalho, técnicos
Equipe local de estria e coleta em áreas pequenas, remotas da sede da empresa.
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Ou pode terceirizar toda a operação de resinagem, focando na área comercial.
As possibilidades são diversas.
Entre em contato com o seu contador para saber quais opções podem otimizar a sua operação e o melhor planejamento tributário.

Resina em Portugal - GIFF S.A.

RESINA: O relançamento da matéria prima sustentável

Portugal já foi o segundo país com maior produção de goma resina na década de 80, e aos poucos vem retomando a atividade gerando empregos nas florestas de Pinheiro Bravo, e transformando o resineiro no "Guardião da Floresta", prevenindo fogos e auxiliando no combate aos incêndios, frequentes no país.
O setor de resinas no Brasil teve em grande parte, influência de Portugal, nas operações de resinagem e na industrialização.
Atualmente a empresa GIFF S.A. - Gestão Integrada e Fomento Florestal, retornou a atividade resineira em algumas regiões, como em Paredes de Coura, região norte de Portugal.
Programa Seleção Agricultura, da SIC Notícias, fez uma bela reportagem sobre a atividade resineira em Portugal com apoio da GIFF S.A.

Vale a pena conferir!


Veja os vídeos com a matéria

Primeira Parte:


Segunda Parte:


Página da GIFF S.A. -  www.facebook.com/GIFF-SA

Câmara Setorial de Produtos Florestais: O atual sistema brasileiro de resinagem

April 5, 2017
Aconteceu ontem na Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a Reunião da Câmara Setorial de Produtos Florestais, sendo conduzida pelo seu Presidente, Laércio Couto e pelo Coordenador Geral das Câmaras Setoriais, Alberto Amorim.

Diversos assuntos foram abordados, relativos ao setor florestal, produtos madeireiros e não madeireiros.

-Produção e Comercialização de Madeira e Cavacos para Energia;
-Considerações sobre o atual sistema brasileiro de resinagem de pinus;
-Atuais mudanças ocorridas na ABRAPAL - ANAPEM;
-Situação atual do mercado de Carvão Vegetal para consumo doméstico em São Paulo;
-Situação atual do uso da madeira de Seringueira no Estado de São Paulo;
-Outros assuntos.

No tema considerações sobre o sistema atual de resinagem praticado no Brasil, o Prof. Laércio Couto, Presidente da Câmara, e Presidente da Sociedade Brasileira de Agrossilvicultura (www.sbag.org.br), ministrou uma palestra citando algumas características do atual sistema, e os problemas que a utilização de arames podem produzir, quer seja nos custos de produção ou nos aspectos sociais e segurança do trabalho.
A proposta de substituição dos arames, por um sistema mais fácil e rápido, que possa reduzir custos e melhorar as operações em campo, foi abordada na palestra.

Veja os slides da apresentação (Inglês).



Ou BAIXE pelo link (Clique Aqui)

Para maiores informações, entre em contato com a coordenadoria do Programa RESINAR Brasil, da SBAG - Contato


 Agradecimentos à Fanpage "Gurias Resineiras" - Fotos

Destaque

Canal Resina de Pinus no TELEGRAM e o fim do Blog!

 A quem possa interessar.. Segue o link do novo canal RESINA DE PINUS, no TELEGRAM: https://t.me/resinadepinus Decidimos descontinuar o pres...