Prosseguindo com a Série Pinus e Resina, apresentamos o Pinus da espécie "caribaea", originária dos países da América Central, com ocorrência principal no Caribe, Bahamas, Honduras, Cuba, México, sul do Arizona e Novo México (EUA).
É uma espécie tropical que se adapta em savanas e florestas de altitude, e por sua versatilidade é amplamente cultivada em diversos países.
Taxonomia:
Reino: Plantae
Divisão: Pinophyta
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Pinaceae
Subfamília: Pinoedeae
Gênero: Pinus
Subgênero: Pinus
Espécie: P. caribaea
Variedade: P. caribaea var. caribaea, P. caribaea var. hondurensis, P. caribaea var bahamensis.
Citação:
"Pinus caribaea var. caribaea (syn. P. recurvata Rowlee 1903; P. cubensis Grisebach var. anomala Rowlee 1903);Pinus caribaea var. bahamensis (Griseb.) W.H. Barrett et Golfari 1851 (syn. P. bahamensis Grisebach 1864);Pinus caribaea var. hondurensis (Sénécl.) W.H. Barrett et Golfari 1962 (syn. Pinus hondurensis Sénéclauze 1868; Pinus hondurensis Loock 1950 non Sénéclauze)."

Pinus caribaea Morelet. (1851)
Pinus caribaea compreende três variedades de rápido crescimento, e que produzem madeira e resina, tendo grande utilidade para processamento mecânico. Por sua adaptabilidade, foi introduzida em diversos países com climas tropicais, como Austrália, China, Colômbia, Jamaica, África do Sul, China e Brasil.
A espécie se adaptou bem nas regiões Sudeste, Centro Oeste e Nordeste do Brasil, e atualmente existem reflorestamentos na região Norte também.
A espécie caribaea (comumente chamado "Caribéia" no Brasil, e "Caribeño" nos países latinos), ocorre geralmente em condições favoráveis ao crescimento, preferencialmente em locais livres de geada, em altitudes até 1000m, com precipitação pluviométrica entre 2.000mm e 3.000mm.
A espécie caribaea (comumente chamado "Caribéia" no Brasil, e "Caribeño" nos países latinos), ocorre geralmente em condições favoráveis ao crescimento, preferencialmente em locais livres de geada, em altitudes até 1000m, com precipitação pluviométrica entre 2.000mm e 3.000mm.
Devido o seu crescimento rápido e adaptação em solos ácidos e arenosos, foi bastante difundido nas regiões mais quentes e pouco indicadas para agricultura. A espécie adapta-se muito bem no sistema silvipastoril.
O sistema adotado para extrair resina de pinus tropicais se difere em alguns quesitos em relação aos pinus subtropicais, devido a sua resina apresentar uma oxidação mais rápida (com um aspecto "açucarado") e a formação "raspa de goma" nos painéis, sendo assim necessário realizar raspagens periódicas, com a vantagem de ter a raspa a mesma consistência e a qualidade da resina, diferindo pouco da resina pura colhida.
O sistema adotado para extrair resina de pinus tropicais se difere em alguns quesitos em relação aos pinus subtropicais, devido a sua resina apresentar uma oxidação mais rápida (com um aspecto "açucarado") e a formação "raspa de goma" nos painéis, sendo assim necessário realizar raspagens periódicas, com a vantagem de ter a raspa a mesma consistência e a qualidade da resina, diferindo pouco da resina pura colhida.
Salienta-se a menor quantidade de terebintina na resina de pinus caribaea, seja pela composição química ou pela evaporação mais rápida.
A qualidade da resina e dos derivados são semelhantes entre as espécies, apresentando no entanto uma diferença nos preços para a venda da resina. As indústrias pagam menos em relação à resina elliottii, salvo quando o mercado está aquecido e a procura aumenta.
A qualidade da resina e dos derivados são semelhantes entre as espécies, apresentando no entanto uma diferença nos preços para a venda da resina. As indústrias pagam menos em relação à resina elliottii, salvo quando o mercado está aquecido e a procura aumenta.
Fotos:

Pinus caribaea var. caribaea


Resinagem - Pinus caribaea var. hondurensis na Zona da Mata de Minas Gerais 2016

Reflorestamento de pinus caribaea var. hondurensis no Sul de Minas

Por. Thannar Bubna, 2017
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